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#em dvds e blu-rays

  • Leo Resende
  • 29 de abr. de 2017
  • 2 min de leitura

No ano de 2012, a autora Gillian Flynn despontou para a fama literária. A escritora, até então crítica televisiva da Entertainment Weekly, lançou seu primeiro livro: Garota Exemplar. Devido ao sucesso, não demorou para ganhar uma adaptação cinematográfica.


O título que possuía competência própria pela temática sombria e pessimista, ganhou a direção de David Fincher. Como Hollywood vive de tendências e não criatividade, A Garota no Trem tenta repetir a fórmula do suspense de Fincher, sem conquista nenhuma.

David Fincher nos bastidores de Millenium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres (2011)

Originado também de uma obra literária, o filme conta a história de Rachel, uma mulher alcoólatra que não consegue superar o divórcio. Perdida em suas idealizações de um casamento perfeito, a moça observa um casal todos os dias a caminho do trabalho. Ao descobrir o desaparecimento de Megan, Rachel começa a questionar sua sanidade.

Rachel (Emily Blunt - foto) duvida de sua sanidade mental após desaparecimento de Megan.

Quem dá vida ao personagem complexo de Rachel é a atriz inglesa Emily Blunt. Ninguém melhor para captar a essência controversa de Rachel. Blunt mescla, sempre contrastando, emoções carregadas e intensas, sem soar canastrão. Porém não é de uma atriz que se sustenta um filme.


Quando foi anunciada a adaptação do livro de Paula Hawkins, a especulação de possíveis prêmios foi instantânea. Principalmente com Blunt como protagonista, porém como citado, uma película necessita de outros adereços.


Direção equivocada

Quem comanda A Garota no Trem é o diretor Tate Taylor. Taylor conseguiu alguns feitos dirigindo grandes mulheres no cinema, vide Jennifer Lawrence em Inverno da Alma e Viola Davis em Histórias Cruzadas, mas se sua direção não subestimasse tanto o elenco feminino, o filme não descarrilaria (sem trocadilhos) para o melodrama, elemento crucial para o degringolar do filme.


A interpretação que pode ser feita dessa direção é que Taylor viu a temática de poder feminino como uma fraqueza - atitude que justifica o melodrama - e não como algo transcendental. Composto por um trio espetacular de atrizes, o mínimo era uma quarta presença feminina no cargo de diretor. Por isso, A Garota no Trem tinha os elementos certos para uma obra excelente, mas infelizmente ela saiu de rumo.



 
 
 

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