#live-streaming
- Cinema Hashtag
- 2 de mai. de 2017
- 1 min de leitura

O ano era 1996 e nesta data, Danny Boyle lançava a adaptação pirotécnica Transporting, que originalmente é fruto do livro de Irvine Welsh. Essa releitura cinematográfica resgata o âmbito deixado por Stanley Kubrick em Laranja Mecânica; jovens rebeldes que abusam do poder e drogas. Depois de 17 anos, mais outra obra é adaptada para as telonas: Filth, dirigido por Jon S. Baird e estrelado por James McAvoy.

Antes de Fragmentado, James McAvoy já havia surpreendido o público com longas psicológicos como Em Transe (também de Boyle) e agora com Filth. Além da competência acima do regular do ator e da montagem burlesque, o que faz desta obra algo memorável são suas referências ao diretor Stanley Kubrick.
Em certos momentos, principalmente no olhar psicótico e eufórico de Bruce, é possível ver aquela mania excepcional de Alex DeLarge, de Laranja Mecânica. Um olhar que, apesar de assustar, surpreende. Todos esses elementos: um diretor escocês (famosos pelo senso estético e civil incorreto), um casamento entre Réquiem para um Sonho, Transportting e Laranja Mecânica e a satirização da geração Rivotril fazem de Filth um registro memorável na filmografia de McAvoy. É perturbador, engraçado e como sugere o título em inglês, é nojento.




Comentários