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  • Foto do escritor: Cinema Hashtag
    Cinema Hashtag
  • 7 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

Desde 1979 até 2012, Ridley Scott jamais tocou no universo Alien, não como diretor. E o que fazer quando uma franquia se esgota? Segundo a receita infalível de Hollywood, o diretor deve dar um reboot. No caso da franquia Alien, Scott acatou com a ideia, não completamente, mas tentou mostrar os primórdios do ser xenomórfico.


E quando anunciou em 2009 que o filme Prometheus funcionaria como um prelúdio desse universo, fãs criaram uma expectativa enorme. Eis que em 2012, Prometheus aterrissa nos cinemas deixando a plateia dividida amantes e depreciadores. Hashtag Cinema não nega, Prometheus é incrivelmente marcante, tanto pelo tema ousado da teoria Eram os Deuses Astronautas quanto pela fotografia estupenda.

Com o seu novo filme, Alien – Covenant, que estreia nesta quinta-feira (11) nos cinemas, Ridley Scott conseguiu equilibrar o gosto desses dois públicos. Levando à tela o terror de Alien – O Oitavo Passageiro e a carga reflexiva de Prometheus.

A versão clássica do ser xenomórfico

Em seu princípio, a obra não emenda os episódios finais de Prometheus e mostra a equipe de colonização Covenant à procura de um planeta favorável como nova casa. No caminho, um dos personagens recebe um pedido de ajuda, vindo de um planeta que poderia ser um ótimo candidato para o objetivo da missão.


Alien – Covenant vai deixar os fãs aliviados, pois todos os elementos que fizeram da primeira obra um clássico estão lá. Apenas retocadas em detalhes simples. Aos que amaram e questionam

os eventos do anterior filme, também vão amar. O que pode atrapalhar o rendimento de Alien – Covenant é o desespero, um pouco sádico, de Scott em fazer um filme extremamente perverso, niilista (em todos os sentidos da palavra) e sombrio.

Katherine Waterson como Daniels. A promessa como Ripley


De fato, a franquia retratada aqui é Alien, sua espinha dorsal é o terror e o pessimismo, mas quando pode-se notar um esforço além do favorável, o longa-metragem solta alguns momentos superficiais. O Oitavo Passageiro emanava toda essa atmosfera tenebrosa, mas diferente dessa fiçcão, o terror fluía de modo genuíno. Em saldo final, Covenant é melhor do que aparentava, mas se existe um fator que o expectador pode ter certeza é de que, Alien - O Oitavo Passageiro é um clássico inalcançável e intocável.


 
 
 

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