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#noscinemas

  • Raquel Martins Ribeiro
  • 18 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

Rei Arthur: A Lenda da espada filme de Guy Ritchie que estreia hoje (18), vai surpreender aos espectadores que esperam pela mesma figura sóbria e ponderada do longa homônimo dirigido por Antoine Fuqua, em 2004. Ritchie nos vende a humanização do rei, e esse acaba sendo o seu grande trunfo. Além, claro, dos traços de contemporaneidade dados a uma história em meio a toda magia que envolve a lenda medieval.


A trama começa com uma luta entre Rei Uther (Eric Bana, A Outra e Tróia) e o maléfico mago Mordred. Apesar da vitória, Uther é traído pelo próprio irmão, o príncipe Vertigern (Jude Law, Closer — Perto Demais), que garante a fuga de seu filho do reino, o pequeno Art, mas acaba sendo morto, com sua rainha.

Charlie Hunnam como Arthur, personalidade contemporânea do herói medieval


Uma nova concepção

A criança de sangue real, é criada em um bordel longe do luxo e segurança reais, e tem sua personalidade forjada nas duras e fortes leis das ruas. Assim, Arthur (Charlie Hunnam, A Colina Escarlate), sem ideia da sua verdadeira identidade, cresce e se torna um contrabandista influente. Ao mesmo tempo em que Art suborna policiais e manipula os portos, demonstra senso de justiça ao proteger uma prostituta. Aqui, um dos tempos mais atrativos da narrativa, em que se desconstrói o pensamento maniqueísta onde o herói é totalmente bom.


Para um blockbuster pop, Rei Arthur consegue uma boa dosagem entre ação, drama e humor. Dessa maneira, há espaço para o desenvolvimento dos personagens. A atuação mediana de Charlie Hunnam, abre espaço para Jude Law se destacar. Mesmo ao cometer as atrocidades mais impensáveis, Law consegue explorar bem os dramas de consciência vividos por Vertigern.

Jude Law como Vertigern, vilão que ofusca o protagonista


Bem longe dos filmes medievais que nos acostumamos a assistir, mas bem próximo do frenesi dos filmes atuais de ação , Guy Ritchie merece créditos por conseguir manter sua personalidade como diretor em um contexto tão diferente.


 
 
 

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