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  • Foto do escritor: Cinema Hashtag
    Cinema Hashtag
  • 18 de jun. de 2017
  • 2 min de leitura

A ânsia de Hollywood por dinheiro é surpreendente. Quando não traz surpresas, assusta. Essa situação pode ser explicada com a quantidade de remakes desnecessários. Sendo que um deles é A Múmia, uma releitura daquele divertido longa-metragem estrelado por Brendan Fraser e Rachel Weisz. O filme que está em cartaz nos cinemas da cidade, é o oposto daquilo feito há dez anos: tediante e ambicioso.


A Múmia, de acordo com os estúdios Universal, marca o início da Dark Universe, uma franquia expandida de deuses e monstros. Como os produtores apostam em um gênero mais sombrio, toda a diversão nostálgica dos filmes originais é completamente ignorada. Aproveitando esse descarte e o gancho de remake, o diretor Alex Kurtzman traz elementos do filme A Múmia de 1959, como o terror e o mistério. Esse resgate dos padrões clássicos da obra de 1959 funcionam em alguns momentos, principalmente na concepção visual da múmia, interpretada por Sofia Boutella.


O longa-metragem se passa nos dias atuais em que Nick Morton (Cruise) é famoso por saquear tumbas egípcias. Ao encontrar a tumba da princesa Ahmanet, o ladrão desperta um monstro possesso de ódio e rancor.

Tom Cruise e Annabelle Wallis. Nem o charme do casal salva o filme catastrófico


No filme de 1999, existia certa inocência de produção cinematográfica. Realizadores acreditavam na fusão do terror com uma aventura de comédia. Algo um pouco inclinado para o que foi a franquia Indiana Jones. Infelizmente, ao tentar honrar essa qualidade da película noventista, o novo filme consegue um ritmo esquizofrênico, ou seja, ele não consegue mesclar o terror com uma comédia despretensiosa. É forçado, ambicioso e ridículo. Se existe uma chance desse novo universo da Universal em decolar como franquia, ela está tão enterrada quanto os artefatos egípcios.




 
 
 

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