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  • Foto do escritor: Cinema Hashtag
    Cinema Hashtag
  • 24 de jun. de 2017
  • 1 min de leitura

Cinema experimental, as vezes, é visto como algo desafiador ou monótono. Como o próprio nome diz, a obra é o laboratório do diretor. Porém, alguns títulos não despertam quaisquer sentimentos citados, apenas frustrações e questionamentos sobre a finalidade do filme. Histories de la Plaine, de Christine Seghezzi que se encaixa perfeitamente na segunda definição de cinema laboratorial, abriu a Mostra Competitiva da 19º edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental.


Nas proximidades da Colônia Hansen, nos pampas argentinos, estão localizadas as terras mais férteis do mundo. A fama do local se resumia como o melhor bife argentino. O que muitos não conhecem são as histórias por trás dessa gastronomia emblemática. O longa-metragem traz histórias sombrias de assassinatos e utilização de pesticidas.


Em alguns momentos, a diretora pincela o tema proposto, mas quando faz o oposto, toda o senso estético de experimentação engole qualquer oportunidade de brilhantismo cinematográfico. O que justifica a descompensação de narrativa são os planos longuíssimos e vazios. E quando - fator raro - um personagem deseja expor seu testemunho diante as histórias presenciadas, a realizadora abraça o lirismo superficial de imagens escuras. Para fazer média após um longo período de ociosidade e escuridão, Histoires de La Plaine encaixa algumas cenas chocantes. Mas enquanto isso não ocorre, o tédio preenche tanto a sala quanto o filme.



 
 
 

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