#festivais
- Cinema Hashtag
- 25 de jun. de 2017
- 1 min de leitura

Quando surge a temática de sustentabilidade, um filme pode percorrer por diversas vias, desde da mais cômica até a mais cruel ou chocante. Automatic Fitness, animação de Alberto Couceiro e Alejandra Tomei une estes dois adjetivos de modo admirável. O curta-metragem, realizado inteiramente com stop-motion, mostra a atual era de reprodutibilidade intensa em que seres humanos são tão descartáveis quanto os produtos que consomem.
O impactante de Automatic Fitness não é apenas a montagem lúdica - que inclusive assusta ao lidar com um tema tão sério - mas também como a imagem do ser humano é irônica. Esse método recreativo funciona perfeitamente como uma narrativa didática sobre a humanidade complexa. Podendo abordar diversos temas, até porque o filme consegue envolver uma gama imensa de problemáticas.
Outra viés da animação
Seguindo em outra direção, a animação alemã Dawit explora as relações fraternas entre um anjo, um gato e um rapaz. Além da cumplicidade do trio, o curta-metragem - desenhado na técnica de corte de madeira - também explora o caminho da expiação familiar. Apesar da montagem diferenciada que dificulta o entendimento narrativo, Dawit mostra que animação pode ser feita magistralmente de qualquer jeito. Frank Miller, mente responsável por Sin City, amaria conhecer David Jansen e suas técnicas monocromáticas.





Comentários