#revistandobonsfilmes
- Nathalia Régis
- 2 de jul. de 2017
- 2 min de leitura

A adaptação Divergente (2014), surgiu como aposta da produtora Summit, originário de uma saga de livros com o mesmo nome escrito por Veronica Roth, após a febre da saga Jogos Vorazes, momento que faz com que Katniss e Tris, fossem sempre comparadas uma a outra. Comparações à parte, a franquia protagonizada por Shailene Woodley, merece atenção.
A história é habitada numa Chicago pós-guerra apocalíptica que devastou todo o mundo. Os sobreviventes, também chamados de fundadores, construíram muros em volta da cidade dividindo a sociedade em 5 facções, cada uma responsável por um setor social. São elas: Abnegação, Audácia, Erudição, Franqueza, Amizade (Confira o quadro abaixo). Os membros das sociedades só podem trocar de facção uma vez na vida: aos 16 anos, quando passam por um teste de aptidão - com base na sua personalidade - que diz qual das 5 facções ele pertence.

Tudo isso é explicado no prólogo do filme. Após isso conhecemos nossa protagonista, Beatrice/Tris (Shailene Woodley), nascida na abnegação, com 16 anos e pronta para o seu teste de aptidão, que resulta não somente em Abnegação, mas também Audácia e Erudição, sendo classificada com uma Divergente. Ou seja, um indivíduo que não se encaixa nos padrões exatos dos setores da sociedade, sendo interpretado como ameaça à ordem por muitos líderes. No dia da escolha Tris opta por pertencer a Audácia onde precisa lutar por sua sobrevivência e para completar a iniciação sem que sua divergência seja descoberta.
Apesar do orçamento reduzido vemos um cenário e figurinos minimalistas - vale lembrar que a trama se passa em uma realidade futurista - o que dificulta o discernimento de cada facção. Mesmo assim, o longa-metragem é composto por muitas cenas de ação em consequência da luta de Tris. São pontos negativos que são ignorados devido a boa premissa e um ritmo coerente de narrativa. Entretanto, o saldo filme é uma película com um nível razoável de fidelidade ao livro, já que apenas algumas cenas foram modificadas. Porém no panteão de distopias literárias atual, Divergente consegue, de fato, um espaço interessante.




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