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  • Foto do escritor: Cinema Hashtag
    Cinema Hashtag
  • 31 de ago. de 2017
  • 2 min de leitura

Foi em 1927 que Fritz Lang lançou no mundo sua obra suprema, o notório Metrópolis. O filme mostra a sociedade divida em apenas duas classes: a trabalhadora e a planejadora. Entre os trabalhos de indivíduos que projetam, estava um ser sintético, capaz de simular a inteligência humana, em outros termos, um andróide. A interação homem x máquina e a narrativa shelleyiana são os fios condutores da obra expressionista que tornou-se a maior bíblia a para ficção científica americana. E um dos resquícios dessa ficção resultou no longa-metragem Blade Runner - Caçador de Andróides.

Dirigido por Ridley Scott, o título estreou em 1982 quando Harrisson Ford acumulada sucessos de bilheteria com os seus personagens, o Han Sollo e Indiana Jones. Incompreendido no primeiro momento, Blade Runner ganhou o status cult com o passar dos anos devido a sua profundidade filosófica, montagem pirotécnica e atributos visuais inesquecíveis.


Por isso, a Hashtag Cinema relembra este marcante momento da ficção americana. Um episódio que serviu de base para todas as discussões psicológicas entre um homem e uma maquina. Mesmo em que alguns genéricos tivessem extrapolado na premissa, como por exemplo, O Homem Bicentenário. Entretanto, clássicos surgiram e ninguém como James Cameron em O Exterminador do Futuro entendeu melhor o que Scott queria: são seres sintéticos reféns do desejo inalcançável de ser humano.


Quase sucinto em seu enredo, Blade Runner, mostra a história de seres sintéticos que são sinônimo de caos e hostilidade, por isso, uma unidade de polícia é responsável por caçar e dizimar tais indivíduos. Um ex-agente (Harrison Ford) é recrutado para prender um grupo fugitivo disfarçado em Los Angeles.

Na era da juventude, Harrison Ford encarna seu personagem mais emblemático, o ex-policial Rick Deckhard


O entendimento de Scott com a temática salvou a obra prima do comum. O longa-metragem poderia ser uma ficção recheada de ação, porém, o diretor compreendeu que, qualquer momento em que o ser humano encontra seu espaço na sociedade, o fundo filosófico transcende. Ainda mais quando sua existência é questionada. Um exemplo disso são as indagações do protagonista sobre as limitações de ser um humano.


Felizmente é marcante em diversos sentidos cinematográficos, inspirador e ditador de regras quando o assunto é Homem X Máquina. Quase 40 anos depois, Scott encontrou uma língua de fogo chamada Denis Vellenueve (do espetacular A Chegada), que até agora - se for comparar os materiais divulgados - parece ter captado a essência. Para quem é fã, essa captação é nada mais que obrigação. Que venha Blade 2049.

Ryan Gosling em Blade Runner 2049





 
 
 

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