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#noscinemas

  • Da Redação
  • 29 de mar. de 2018
  • 1 min de leitura

Em um momento chave de Jogador Nº 1, um vilão se prepara para disparar o gatilho, mas ao mesmo tempo hesita ao notar certa nostalgia do personagem. Neste instante, é nítida a paixão em que Steven Spielberg aposta no cinema comercial, ou, em outras palavras, uma sétima arte democrática. Alegoricamente, é esta nostalgia que o diretor transparece para a plateia. A mesma do personagem.


Tal nostalgia que reflete uma igualdade ideológica de cinema que esteve presente na sua filmografia tão pipoca e concomitante artística. O longa-metragem, baseado no best-seller de mesmo nome, estreia hoje (29) nos cinemas da cidade.


Jogador Nº 1 conta a história de Wade Watts, habitante de uma favela em Columbus, Ohio no ano de 2045. O que permeia em seu redor não é relevante, mas sim para onde é transportado, o utópico OASIS (realidade aumentada onde o jogador pode ser quem e o que ele quiser). Criado pelo programador James Halliday, que após sua morte, deixa um desafio final que resulta na conquista do seu testamento, que inclui o império OASIS.


Poucos diretores sabem captar uma diversão genuína e despretensiosa como Spielberg faz. Jogador Nº 1 é recheado com tantas referências da cultura pop que é impossível não atingir (positivamente) o espectador de algum modo. Adereço de narrativa que prova, como sempre, que o diretor nasceu para entreter e eleva sua nova película como um clássico pipoca para as próximas gerações, ainda mais aquelas que vivem conectadas.



 
 
 

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