#noscinemas
- Da Redação
- 6 de abr. de 2018
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Os primórdios do cinema é diametralmente idêntico à história da humanidade. Ninguém fala, apenas se traduz com gestos e legendas. Depois que a sétima arte começou a falar, os filmes mudos ganharam outro sentido. O do vintage e antiquado. Transportar para os dias de hoje é muito arriscado. Porém, este não foi o caso de Um Lugar Silencioso, filme que estreia hoje (5) nos cinemas da cidade.
Dirigido, roteirizado e estrelado por John Krasinski, Um Lugar Silencioso mostra um planeta Terra dizimado por uma raça de criaturas cegas que aniquilam tudo aquilo que emite som. Uma família, passa a maioria de seus dias fugindo e sobrevivendo sem falar uma palavra. Tanto que a comunicação entre eles é apenas em linguagem de libras.
Existem uma amplitude de adjetivos para classificar Um Lugar Silencioso e genial é uma delas. Como citado, realizar um filme quase mudo é uma tentativa bastante incomum no cinema contemporâneo sem soar como homenagem à sétima arte vanguardista, como foi O Artista. O elemento de mudez faz todo sentido neste terror, inclusive, é a espinha dorsal de toda a tensão, pois qualquer som é motivo de alarde.
A genialidade não é tão passageira assim, Krasinski não apenas consegue inovar o gênero honrando o cinema mudo, como também alcança a imersão da plateia numa paranoia sonora. Como citado, Um Lugar Silencioso transcende qualquer adjetivo elogioso.




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