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  • Foto do escritor: Cinema Hashtag
    Cinema Hashtag
  • 17 de mai. de 2018
  • 1 min de leitura

Quarta parede, termo mais conhecido por "o protagonista do filme falando com o espectador" foi um hit incalculável durante algumas comédias oitentistas como Curtindo a Vida Adoidado e O Império do Besteirol Contra-Ataca. Em 2016, a fusão deste elemento com violência, escracho e muito humor incorreto gerou a descolada adaptação de quadrinho Deadpool. Com a classificação indicativa de 18 anos, os estúdios responsáveis pela recriação deu um tiro no escuro que deu muito certo. Depois de dois anos, como toda sequência deve ser, Deadpool 2 chega aos cinemas da cidade, com tudo isso citado, somente que dose excessiva.


Quando o super soldado Cable (Josh Brolin) chega em uma missão para assassinar o jovem mutante Russel (Julian Dennison), o mercenário Deadpool (Ryan Reynolds) precisa aprender o que é ser herói de verdade para salvá-lo. Para isso, ele recruta seu velho amigo Colossus e forma o novo grupo X-Force, sempre com o apoio do fiel escudeiro Dopinder (Karan Soni).


Para adaptar qualquer material para o cinema, independente de sua origem, é sempre necessário pensar no público em geral. Até porque grande parte do lucro não é apenas de fanboys, mas sim de frequentadores. O que o primeiro filme fez de bem-sucedido, que seria as piadas recheadas de trocadilhos e referências à cultura pop, não dá certo nesta sequência.


Quem não apresenta uma bagagem tão extensa quanto os consumidores de quadrinhos e cultura em geral, vai se perder e sairá do cinema com a sentimento de subestimação. Como citado, uma sequência necessita dobrar a dose com características que fizeram o primeiro um emblema. Não existe problema em intensificar algo que já deu certo, mas democraticamente Deadpool 2 é pedante.







 
 
 

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