#noscinemas
- Cinema Hashtag
- 26 de jul. de 2018
- 1 min de leitura

Antes dos tempos de efeitos computadorizados, filmes de ação de Hollywood foram sintetizados com sequências práticas, ou seja, feitas de verdade. Esse feitio técnico sempre foi muito admirável na sétima arte. Resgatar isso, após anos de filmes recheados de CGI, é ainda mais estupendo, como é o caso de Missão: Impossível - Operação Fallout, que estreia nesta quinta-feira nos cinemas da cidade. Após os eventos de Missão: Impossível - Nação Secreta, Ethan Hunt é contratado pelo IMF para uma missão a fim de exterminar o que restou do Sindicato. Organização liderada pelo terrorista Solomon Lane. Após investigações e intervenções da CIA, Ethan descobre que a entidade projeta um dispositivo nuclear. Não existe problema nenhum em levar à tela um longa-metragem repleto de efeitos, até porque em alguns títulos, é impossível utilizar efeitos práticos (como acontece com a ficção científica). Mas quando a locação é terrena e ainda de extrema possibilidade no mundo atual, usar CGI é reflexo de preguiça técnica.

Como já citado, este novo Missão: Impossível foge desse desânimo e dobra tudo aquilo que fez sucesso no filme anterior: cenas mirabolantes onde Tom Cruise abandona o serviço de dublês, dando outra tonalidade realista no filme. Existem cenas de tirar o fôlego porque sabe-se que o ator dispensou esse adereço. O que colabora efetivamente para o filme. Além disso, é unânime dizer que a franquia não precisa de um roteiro complexo no sentido moral, o que se vê em tela é a ação mais intensa e realista possível, graças a edição e direção fantástica de Christopher McQuarrie e o novo status de Tom Cruise como o maior astro de ação do cinema. Cotação: Excelente




Comentários