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Há quem diga que os dias da Dc Comics nos cinemas estão contados. Após Mulher-Maravilha, filme que restabeleceu a esperança nos fãs, Liga da Justiça foi lançado e posteriormente detonado por crítica e público. Por isso, avaliar qualquer novo exemplar da Dc Comics ficou com um mesclado entre esperança e desconfiança. Felizmente, o resultado final de Aquaman, filme que estreia nos cinemas da cidade hoje (13) atinge novos picos criativos e projeta um bom futuro para a editora de quadrinhos em Hollywood.

Após os eventos de Liga da Justiça, Arthur Curry deve enfrentar seu meio-irmão Orm, rei de Atlantis, a fim de evitar um ataque a superfície da Terra. James Wan (franquia Invocação do Mal) é o diretor responsável pela direção desta nova adaptação da Dc Comics. E assim como Scott Derrickson, que também dirigiu terror e se deu super bem nos quadrinhos, vide Doutor Estranho, Wan tem uma criatividade imensamente fértil para fantasias e sabe dar o tom que o personagem demanda, ou seja, com construção de carisma e alívios cômicos.

Para qualquer fã da Dc, a surpresa vai ser evidente. Apesar de Aquaman, bem longe de ter a qualidade de Mulher-Maravilha, se sai muito bem como uma aventura pop recheada de ótimos efeitos e elenco carismático. Como citado, a distância entre este novo filme e a obra da Amazona é um pouco grande devido algumas falhas de roteiro, mas que conseguem ser transcendidos com ótimas sequências de ação, química entre os protagonistas e até mesmo com uma mensagem interessante sobre humanismo, algo que nunca foi deixado de lado pelos filmes da DC Comics.

Ver o esforço da Dc nos cinemas realmente é algo que cativa, ainda mais como integrante da fã base e me deixa empolgado para futuros lançamentos. Entretanto, o veredito é: Aquaman vale o ingresso caso não queira acompanhar a temporada de filmes premiados.

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